sexta-feira, 3 de maio de 2013

O Sol

Tenho andado por caminhos perigosos, mas ando
sem medo pois sei que o Sol ilumina meus passos.
Guiado pelo Sol meus caminhos se tornam claros,
objetivos e seguros, já não temo mais a escuridão.

Daniel Alves

sábado, 26 de janeiro de 2013

O tempo e o acaso no jogo da vida - Eclesiastes 9.11

Ricardo Gondim

A vida se parece com um jogo de cartas; cinqüenta e duas são embaralhadas e distribuídas entre os que se propõem jogar. Importa que todos participem em pé de igualdade. Jogam-se várias partidas. As cartas não priorizarão ninguém. Pelas leis da probabilidade, quanto mais partidas, menos entrará o fator sorte. No baralho, ninguém pode ser privilegiado pelo acaso.

Na vida, sempre alguém recebe uma “boa mão”. Como só vivemos uma vez, alguns nascem “privilegiados”, “predestinados”, “abençoados”, “afortunados” (pela deusa Fortuna). Os demais, para permanecerem no jogo, precisam se desdobrar. Para compensar a “má sina”, arriscam, suam, varam madrugadas, sobem ladeiras.

Tanto no desenrolar do jogo como na existência, os privilégios devem se alternar. Quem começa bem, não tem garantia de continuar com a mesma “sorte”. Os que amargam um péssimo início não precisam se desesperar: mais cedo ou mais tarde, pela matemática, todos se nivelarão. Quem perde hoje pode ganhar amanhã; os vencedores atuais, se permanecerem na mesa, chorarão. Se vivêssemos em uma sociedade perfeita, as gerações se alternariam no topo da escada. Acontece que os poderosos usam de todos os mecanismos para nunca permitir que os desventurados saiam da condição em que se encontram.

Comparar a vida a um jogo carrega, portanto, significados éticos. As cartas não podem ser marcadas. Não vale trapacear. Assim, como o “dealer” não antecipa a vitória de qualquer um, a divindade não premia ou amaldiçoa ninguém.

Comparar a vida a um jogo, esvazia conceitos religiosos deterministas. Basta que um cromossomo não se encaixe no código genético e a criança terá alguma anomalia genética e isso não vem prescrito desde a eternidade como sina. Caso uma membrana cardíaca, uma válvula, não cresça durante a formação intra-uterina, o bebê precisará de uma intervenção cirúrgica na hora do parto. A incubadora não é câmara de castigo, que purga o recém nascido de pecados da vida passada. Quem depende de uma cadeira de rodas para se locomover não está sob maldição, preso às forças cegas do destino. No decorrer dos anos, tempo e acaso podem mutilar, cegar, ensurdecer (Eclesiastes 9.11).

A genialidade herdada pela feliz combinação da erudição materna com a perspicácia paterna – ou vice versa – pode trazer ao mundo um menino prodígio. Mozart encantou a corte europeia antes dos dez anos de vida. A luminosidade de Shakespeare, Leonardo da Vinci, Voltaire, Karl Marx, Heidegger, Thomas Edson, Gandhi, Simone Weil, Garrincha, Pelé, Michael Jordan e Nelson Mandela não pode ser explicada senão por uma gratuidade fortuita.

A menina vende doce no sinal de trânsito; por que nasceu em alguma choupana imunda da periferia? Que outra opção lhe foi dada? Por que não em algum palácio real? O que explica o garoto ver-se condenado a passar a maior parte da infância convivendo com traficantes, sem conhecer abraço ou elogio paterno? Os olhos azuis da atriz, os seios volumosos, a aptidão para decorar, encenar, dançar, a tornaram milionária, mas quem orquestrou tais privilégios em um mundo em que ao contrário do caráter, estética conta para o sucesso? Depois ainda há a longa estrada que, a qualquer instante, pode surpreender a todos. A partida, a jornada, que começou esplendidamente pode tornar-se trágica. Aviões caem, matando todos a bordo: o empresário e o mecânico, os noivos em lua de mel e o piloto, o padre e o cafetão. O poeta pode ficar cego; o escultor, aleijado; o atleta, sem uma das pernas; o general, sem os dois rins; e o presidente da república, cair com leucemia.

Todos estão sujeitos a tempestades, raios fulminantes, balas perdidas. Princesas lindas e queridas morrem prematuramente, basta que o carro, dirigido por um motorista alcoolizado, bata contra a parede do túnel. O contrário também pode acontecer: o menino galgar as estreitas malhas da peneira econômica para tornar-se músico erudito; do gramado de um vilarejo, nascer o craque que encanta o mundo com dribles mirabolantes.

Quem seriam vencedores e perdedores? Na complexidade do jogo da vida, perder ou ganhar não tem receita simples. Quem junta dinheiro não triunfa, necessariamente. A vida simples do camponês não é insignificante. A história foi entulhada por personagens que jamais alcançaram uma existência inspiradora, apesar da riqueza – ouro foi a maldição de Midas!

Integridade não se restringe a jogar de acordo com as regras, e sim desistir do desejo de suplantar os pares. No jogo de baralhos, o intuito não é vencer, mas tornar o instante lúdico.

Na vida, “jogamos” não para ultrapassar os demais. Somos convocados a repartir as boas cartas com os menos privilegiados e estender as mãos aos que não conseguiram sequer entrar no jogo. No outro extremo, quem para de lamentar as péssimas cartas distribuídas, aceita as mãos estendidas sem se sentirem humilhados. Assim, triunfos gratuitos perdem a força de escravizar com egoísmo e desgraças deixam de ser sinônimo do esconjuro divino. E grandeza pode significar outra coisa que chegar primeiro, ganhar mais, pisotear o próximo: é mudança de atitude, deixar de ver cada movimento do jogo como uma batalha e fazer da “partida” um desafio de coexistência. Adversários hoje podem vir a ser parceiros amanhã.




terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Em nossa vida...

Façamos da interrupção um caminho novo.
Da queda um passo de dança,
do medo uma escada,
do sonho uma ponte, da procura um encontro.

Fernando Sabino



sábado, 18 de agosto de 2012

Tríade da Vida

O Carater nos molda,
A Verdade nos guia,
E o Amor nos completa.

Daniel Alves

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Páscoa

Não troquem o "ser" pelo "ter".
Não troquem a ressurreição por ovos.
Não troquem o Cordeiro pelo coelho.

Daniel Alves

sábado, 11 de fevereiro de 2012

O Eleito

O eleito
Ricardo Gondim

Às vezes, querendo isolar-me e meditar, caminho por alamedas de antigos cemitérios. Reconheço a excentricidade. Mas não há nada mórbido ou sinistro em mim. Ali, diante da mais crua realidade, sou colocado cara a cara com a vida, sem evitar a finitude dos meus anos. Bom lugar para repensar prioridades.

Nessas andanças, vejo sepulcros antigos, semidestruídos, e imagino o que deve ter acontecido àquela família para deixar o mato tomar conta do que já foi um lugar sagrado. Procuro ler as placas gravadas em granito que se esfarelam. Divago sobre nomes moldados no bronze, que agora se apagam. Ali não há referência ao que viveram ou sofreram. São apenas nomes, mera conjunção de apelidos que identificam uma pessoa condenada a sumir.

No cemitério, acordo para o desejo de não ser esquecido. Todos sofremos com a ideia de não passarmos de mais um no oceano humano. Choramos no dia em que a luz nos encandeou pela primeira vez. Quando nosso grito atraiu a atenção dos que assistiram ao parto, começamos a acreditar que nos tornamos o centro do universo. A praça central da Galáxia passa a ser o lugar onde estivermos. Do peito que nos alimentou, sugamos mais que comida, nos alimentamos da autoestima que nos deixa convictos: o universo existe por nossa causa.

Daí, gastamos parte da existência a imaginar que deve existir algum tipo de eleição que nos distingue. Fantasiamos haver alguma lista com os especiais. Nos iludimos, sonhando que a confluência dos astros, as rodas do destino ou os olhos de Deus nos singularizam. Fazemos de nossa história o eixo do mundo. E sempre que alguma coisa nos suceder, suspeitamos: os vetores das estrelas se encaixaram para que algum milagre nos alcançasse.

O conceito de eleição está presente tanto nas mitologias como nas narrativas bíblicas. Narciso foi galardoado com beleza. O sacrifício de Abel foi aceito e o de Caim, rejeitado. Jacó, a despeito de sua falta de ética, ganhou a primogenitura – Esaú acabou descartado. Samuel marcou um x nas costas de Davi como o estimado de Javé. Além dos textos religiosos, a história também esteve repleta de poetas, literatos, cientistas e políticos que acreditaram na ideia de que Deus, a vida, o destino ou qualquer outra força os predestinou. Eles não se viam cotidianos, banais, ordinários. Pelo contrário, acharam que os outros mortais deviam se sujeitar aos códigos que escreveram.

Em Crime e Castigo, Dostoievski separa a humanidade em ordinários e extraordinários. Os extraordinários seriam homens e mulheres que ganham o direito de fazer e acontecer na história. Eles, contudo, não sofrem as penas que os outros estão sujeitos. Só os comuns precisam agir dentro da lei; obedecem ao superego (superego é por minha conta – tal conceito não existia nos tempos de Dostoievski); não podem deixar de moldar-se às exigências morais do tempo em que vivem. Aos eleitos, predestinados, escolhidos, ungidos, a lei sempre abre enormes exceções. Os insignes podem tudo. Logicamente o autor russo mostrou o absurdo dessa lógica e como ela foi responsável por inúmeras vexações.

Lutamos desesperadamente para não nos vermos reduzidos a uma placa corroída em algum cemitério. Religiosos sistematizam teologias para ensinar que, mesmo na hostilidade da vida, Deus tem sua casta. Esses, custe o que custar, desfrutarão as delícias infindáveis do Paraíso. A indústria do entretenimento também escolhe reis e rainhas. Não valem para os ídolos da música, futebol ou cinema as mesmas cercas impostas às massas. Políticos se sentem triplamente eleitos: O Eterno os guindou à posição de mando, o povo homologou a providência divina e a Fortuna os brindou com benesses.

Acreditar-se eleito é maldição – em qualquer circunstância. Os eleitos de Deus se condenam à soberba – e empáfia antecipa a queda. Os ungidos sociais não têm como evitar olhar os excluídos com pena, de cima para baixo. Os afilhados do sistema econômico acabam se alienando da simplicidade – onde a vida realmente acontece. Não há nada mais irritante do que conviver com a vaidade de quem se acha dono de uma inteligência acima da média.

Os maiores carniceiros da história se viram eleitos. Enquanto o verdadeiro Ungido de Deus abriu mão da prerrogativa de ser único para irmanar-se a escravos, pobres e destituídos. Todo e qualquer sistema que rodopia em torno de “raça eleita”, de “povo especial” ou de “cultura sagrada” se tornará opressor. As barreiras que separam homens de mulheres, senhores de escravos, judeus de gentios, pobres de ricos, merecem ser implodidas.

O universo não se expande seletivamente. Existe contingência. Acaso e aleatoriedade esvaziam a percepção de necessidade cármica. Na narrativa bíblica, Deus faz com que sol e chuva venham, e não faz acepção de pessoas. A graça divina não privilegia, seu amor não particulariza e sua misericórdia despreza causa e efeito. Para os que acreditam no destino, convém lembrar: ele é cego, incapaz de nomear favoritos. E para os que seguem o zodíaco: a confluência astral atinge de baciada, sem distinguir quem é quem entre os que chegam ao mundo naquele mesmo instante.

Religião tem o dever de divulgar o fim do individualismo, do egocentrismo, do personalismo. Filosofia não pode deixar de propagar a irmandade das nações. E para os que lutam na política, vale insistir: não há ética mais nobre que diminuir a brecha entre apaniguados e desprezados.

Querer fazer-se predileto é apequenar-se. Ambicionar ascender é cair. Cobiçar exceder ao restante da humanidade é minguar. Todo ufanista é pobre. Mal percebe que em um futuro não muito distante, algum caminhante passará por sua cova e não vai notar que ali jaz um predestinado – que imaginava trazer o rei na barriga.



terça-feira, 17 de janeiro de 2012

A Sabedoria

O sábio considera os outros superiores a si memo,
O sábio prefere a companhia de pessoas simples,
O sábio sempre procura aprender e desaprender,
O sábio a primeira vista não parece ser sábio,
O sábio não se auto proclama como tal,
O sábio é solidário, mas não se expõe,
O sábio é gentil e amável,
O sábio é humilde.

Daniel Alves

domingo, 8 de janeiro de 2012

Se Eu Quiser Falar Com Deus

Gilberto Gil
1980

Tenho que ficar a sós
Tenho que apagar a luz
Tenho que calar a voz
Tenho que encontrar a paz
Tenho que folgar os nós
Dos sapatos, da gravata
Dos desejos, dos receios
Tenho que esquecer a data
Tenho que perder a conta
Tenho que ter mãos vazias
Ter a alma e o corpo nus
Se eu quiser falar com Deus
Tenho que aceitar a dor
Tenho que comer o pão
Que o diabo amassou
Tenho que virar um cão
Tenho que lamber o chão
Dos palácios, dos castelos
Suntuosos do meu sonho
Tenho que me ver tristonho
Tenho que me achar medonho
E apesar de um mal tamanho
Alegrar meu coração
Se eu quiser falar com Deus
Tenho que me aventurar
Tenho que subir aos céus
Sem cordas pra segurar
Tenho que dizer adeus
Dar as costas, caminhar
Decidido, pela estrada
Que ao findar vai dar em nada
Nada, nada, nada, nada
Nada, nada, nada, nada
Nada, nada, nada, nada
Do que eu pensava encontrar

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Votos para 2012

No fim de cada ano tudo é a mesma coisa...
Quem fuma diz que vai parar de fumar,
Quem bebe diz que vai parar de beber,
Quem trai diz que vai parar de trair,
Quem está acima do peso diz que vai fazer dieta,
Quem mente diz que vai parar de mentir,
Quem parou de estudar diz que vai voltar,
Quem não faz exercícios diz que vai entrar na academia,
Quem é impaciente diz que será mais gentil.

Como o fim de ano muda as pessoas. Afinal: ano novo = vida nova!!!
Será???

Daniel Alves

sábado, 12 de novembro de 2011

Meu Eu

Não quero pensar como a maioria
Não quero me vestir como a maioria
Não quero orar como a maioria
Não quero falar como a maioria
Não quero agir como a maioria
Enfim, não quero ser como a maioria
Não sou melhor que a maioria
Mas, diferentemente da maioria, procuro ser eu mesmo.

Daniel Alves

domingo, 9 de outubro de 2011

Loucos e Santos

Por Oscar Wilde
Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Fujam das regras humanas

Colossenses 2

20. Se, com Cristo, morrestes para os elementos do cosmo, por que vos submeteis ainda, como vivendo no mundo, a regras do tipo:

21. “Não pegues”, “Não proves”, “Não toques”?

22. São apenas preceitos e ensinamentos humanos acerca de coisas que se consomem pelo uso!

23. Esses preceitos parecem ter algo de sabedoria, porque aparentam religiosidade, humildade e severidade para com o corpo, mas não têm nenhum valor contra a auto-suficiência da carne.


Daniel Alves

sábado, 6 de agosto de 2011

Apóstolo Paulo em uma igreja evangélica

Imaginemos, tendo como base II Coríntios 11, o apóstolo Paulo conversando com um pastor nos dias atuais.
Pastor: Irmão Paulo, paz do Senhor, como vão as coisas? Tudo na vitória?
Paulo: Bom pastor, recebi dos judeus cinco quarentenas de açoites menos um, três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo, em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos, em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejum muitas vezes, em frio e nudez.

Pastor: Misericórdia, ta amarrado. Paulo você precisa orar mais, isso é um encosto, só acontece com quem está fraco. Só tem um jeito de ser liberto de tudo isso, na próxima quarta-feira iremos começar aqui na igreja a " Grande campanha do poder e da vitória", que durará sete semanas. Venha e sua vida irá mudar e nunca mais você terá esses problemas, pois somos mais que vencedores em Cristo Jesus e se creres comerás do melhor dessa terra.

O interressante é que Paulo sofreu tudo isso por amor a Cristo e ao evangelho, e se tornou o maior evangelista de todos os tempos. Como o evangelho mudou ao longo dos tempos...
Daniel Alves

sábado, 16 de julho de 2011

A Justiça de Deus

Por que milhares de pessoas inocentes morrem todos os dias? Por que acontecem acidentes todos os dias? Por que crianças morrem antes mesmo de nascerem? Por que? Por que?
Onde está Deus? Será que não está vendo? E se está por que não faz nada???????
Só existe um resposta. Porque Deus è justo.
Deus ama a todos igualmente, independente de classe social, raça, credo ou opção sexual. Por isso, tudo acontece igualmente a todos, ou seja, pela ordem natural das coisas. Se Deus desse proteção ou se permitisse que apenas algumas pessoas sobrevivessem a tais acontecimentos ele seria injusto.
Por isso Deus não interfere na ordem natural das coisas, ele não interfere diretamente na história, mas como ele é bom e justo, prefere deixar que tudo aconteça por acaso.
Mas se Deus é bom e justo por que ele não prefere interferir na história e permitir que ninguèm sofra ou que viva sem problemas, ou mesmo, por que não criou tudo para que o homem vivesse sem sofrimento?
Na verdade ele fez assim quando criou o primeiro homem e a primeira mulher, mas estes preferiram trilhar o caminho errado por que tinham a liberdade da escolha.
Mas então o homem irá sofrer a vida inteira até morrer? Se olharmos a vida como um todo a responta é não. Podemos até sofrer aqui na terra, mas um dia iremos viver sem dor ou sofrimento, um dia poderemos viver sem medo, um dia poderemos viver sem problemas, um dia, um dia, um dia.... Essa deve ser a nossa esperança.
Daniel Alves